O futebol brasileiro é recheado de clássicos inesquecíveis, mas poucos carregam tanta intensidade quanto o Majestoso, nome dado ao confronto entre Corinthians e São Paulo. Muito além das quatro linhas, esse duelo simboliza estilos, filosofias e até visões de mundo diferentes, mas que se encontram na paixão de milhões de torcedores.
Neste artigo, exploraremos a origem do clássico, sua rivalidade, jogos marcantes, curiosidades e a forma como ele se consolidou como um dos maiores espetáculos do futebol nacional.
📜 A Origem do Majestoso
O termo “Majestoso” foi criado pelo jornalista Thomas Mazzoni, nos anos 1940, para traduzir a imponência do clássico. A escolha do nome não foi por acaso: o encontro entre Corinthians e São Paulo sempre reuniu multidões e definiu títulos importantes.
- Primeiro confronto: 25 de maio de 1936, vitória do São Paulo por 3 a 1.
- Desde então, a rivalidade cresceu em ritmo acelerado, especialmente a partir da profissionalização do futebol brasileiro.

🔥 Rivalidade: Tradição x Modernidade
Historicamente, o Majestoso é visto como um duelo de contrastes:
- Corinthians: o “clube do povo”, identificado com a classe trabalhadora de São Paulo, símbolo de garra e superação.
- São Paulo: marcado pela imagem de modernidade, organização e conquistas internacionais, associado a uma postura de clube planejado.
Essas diferenças alimentaram o choque de culturas, transformando cada Majestoso em um capítulo carregado de emoção.

🏟️ Palcos Memoráveis
Embora disputado em diferentes estádios ao longo das décadas, o Majestoso tem dois palcos principais:
- Morumbi: casa histórica do São Paulo, palco de clássicos decisivos.
- Neo Química Arena (Itaquerão): inaugurado em 2014, é o novo reduto corintiano, onde a rivalidade ganhou novos contornos.
🏆 Jogos Memoráveis do Majestoso
1. Paulistão de 1990 – A Caminho do Primeiro Brasileiro
O Corinthians venceu o São Paulo em uma semifinal decisiva, embalando para conquistar o primeiro Campeonato Brasileiro da história do clube.
2. Campeonato Paulista 1997 – Show de Edílson
Em um jogo histórico, Edílson brilhou pelo Corinthians, deixando a torcida são-paulina em silêncio no Morumbi.
3. Libertadores 2015 – Domínio Corintiano
Pela fase de grupos, o Corinthians venceu o São Paulo com autoridade, em Itaquera, consolidando o clássico em nível continental.
4. Paulistão 2019 – Corinthians Campeão
Na final do estadual, o Timão venceu o São Paulo por 2 a 1, em Itaquera, e levantou o tricampeonato consecutivo.
🎭 Curiosidades do Majestoso
- O São Paulo já venceu o Corinthians em sua estreia oficial no Estádio do Morumbi, em 1960.
- O Corinthians tem mais vitórias gerais no clássico, mas o São Paulo foi decisivo em torneios internacionais.
- A rivalidade já gerou confrontos em Libertadores, Copa do Brasil, Brasileirão e Paulistão.
- O clássico é chamado de “Majestoso” por ser considerado o duelo mais imponente de São Paulo.
📈 Estatísticas do Confronto
- Primeiro jogo: 1936, vitória do São Paulo por 3 a 1.
- Número de vitórias: O Corinthians tem ligeira vantagem no retrospecto geral.
- Artilheiros históricos: Teleco (Corinthians) e Serginho Chulapa (São Paulo) são nomes eternizados no Majestoso.
🙋 Perguntas da Torcida (FAQ)
1. Por que o clássico Corinthians x São Paulo é chamado de Majestoso?
👉 O nome foi dado pelo jornalista Thomas Mazzoni para destacar a imponência do confronto.
2. Quem tem mais vitórias no Majestoso?
👉 O Corinthians tem vantagem no retrospecto geral.
3. Qual foi o Majestoso mais importante da história?
👉 Muitos apontam a semifinal do Paulista de 1990, que impulsionou o Corinthians rumo ao título brasileiro.
4. O clássico já foi disputado em Libertadores?
👉 Sim, em 2015, com vitórias marcantes do Corinthians na fase de grupos.
5. Qual estádio mais recebeu o clássico?
👉 O Morumbi, por ser a casa do São Paulo durante décadas.
🏁 Apito Final
O Majestoso é mais que um jogo de futebol. É a colisão de filosofias, torcidas e estilos que formam a identidade do futebol paulista.
Seja no Morumbi ou em Itaquera, cada encontro é um espetáculo à parte, capaz de mobilizar milhões de torcedores e marcar gerações.
O clássico continua vivo, vibrante e majestoso — fiel ao nome que carrega.





